Parar de desejar coisas a todo custo, parar de programar, de fazer suposições e julgamentos e de tentar planejar o organizável e muitas vezes o "inorganizável" da vida. Ou seja, dar um tempo na agitação mental frenética e, assim, apaziguar a mente.
Quando o ser humano lascou a primeira pedra, começou a história do ruído, que não parou de crescer mais até se tornar hoje uma das piores fontes de poluição. Os cidadãos das grandes cidades que o digam. Nos fins de semana e feriados, eles fogem para a casa de campo ou de praia, para o spa, para o retiro ou se recolhem em casa mesmo. Tudo em busca de tranqüilidade e silêncio. Mas nem sempre a medida surte efeito.
Descanso: viaje para locais com pouco barulho ou freqüente lugares relaxantes, como templos religiosos, spas e retiros; o silêncio externo convida à contemplação e ao silêncio interno.

Em seus 84 anos de vida, Maria José Vasconcelos mal se lembra das poucas vezes em que ficou doente. O mérito pela boa saúde ela entrega a Deus, mas suspeita de que a forma como encara o mundo deve ajudar. "Estou sempre assim, rindo, feliz. Comigo não tem tempo ruim", diz, entre uma gargalhada e outra. "Acho que por isso também estou sempre saudável."
Nos anos 20, o médico espanhol Santiago Ramón y Cajal (1852-1934) já reclamava do excesso de informações, tendo de conviver com o cinema, o rádio, as bandas tocando nas ruas e a multiplicidade de jornais impressos.