
Diwali também é chamado de Deepavali que quer dizer linha das lâmpadas e segundo a tradição todas as residências e edifícios comerciais são enfeitados com velas e lamparinas, fogos de artifício, decoração de flores, que significa a vitória da luz sobre as trevas. A grande homenageada é Lakshmi, conhecida como deusa da riqueza e da prosperidade.
Há uma história dentro do hinduísmo que conta que o Diwali marca a volta do Senhor Rama a seu reino de Ayodhya, depois ter vencido a guerra contra Ravana (o Rei demônios), que era o governador da Lanka na história épica de Ramayana. Também marca o período que o Senhor Krishna assassina o rei demônio Narakasura. Por causa disso significa a vitória do bem sobre o mal
Nestes cinco dias, os indianos fazem pujas (oferendas) à deusa, vestem roupas novas, trocam doces e presentes e é um período auspicioso para começar novos negócios e aberturas de contas no primeiro dia do Diwali para dar sorte no ano seguinte.
Por causa desses costumes, ocidentais costumam comparar o Diwali com as festividades de natal e ano-novo, que também tem este significado de trocar presentes e resoluções para o ano seguinte.
Além do significado religioso, há também um aspecto social. De acordo com o cônsul-geral da Índia, no Brasil, Jeitendra Tripathi, esta é a época de celebrar as boas colheitas. Como coincidem com a estação que se colhe o arroz, nas áreas rurais, os agricultores celebram e agradecem a Deus. Normalmente são servidos pratos preparados com arroz.
No Brasil e em outros países, o Diwali é celebrado pela comunidade indiana e yogi. Este ano, os indianos que vivem em São Paulo, celebraram com uma festa e jantar no Hotel Renaissance. Em São Paulo, o professor Jde Yoga úlio Fernandes organizou uma festa com apresentação de dança indiana, distribuição de doces e a cantora Ratnabali que irá fazer um kirtan, puja e Cerimônia de fogo (Agnihotra).
fonte eyoga